Esta página visa compilar respostas a perguntas repetidas que recebemos nas redes sociais.
- “Tem algum problema eu ir numa Santa Missa em qualquer paróquia ou se não for Missa Tridentina (“Missa de Sempre”) devo ficar em casa e Rezar o Rosário sem os mistérios luminosos? R: Segunda opção.
- “Posso assistir homilias do Pe. Paulo Ricardo, Overland, Gabriel Vila Verde, Bráulio D´Alessandro?” R: Não conheço o quarto nome. Em que pese sejam homens bons e retos, procure os sermões, as orações, os sacramentos e o pastoreio de padres da Tradição, que rezem, ensinem e governem (cumulativamente) como sempre se fez antes do Concílio Vaticano II.
- “Posso rezar o Rosário com Frei Gilson?” R: Idem 3.
- “Posso participar das orações do Institulo Hesed?” R: Idem 3.
- “São Padre Pio é santo?” R: Sim, mas não canonizado.
- “Posso rezar o terço da Misericórdia? Tenho tanto carinho por Santa Faustina Kowalska, o terço da Misericórdia e de Nossa Senhora das Lágrimas me acompanhou em todo o calvário do papai no leito hospitalar, aliás posso chamá-la de santa?” R: Evite Faustina Kowalska, sua doutrina e suas devoções.
- “Moro pertinho da cidade de Tambaú, terra do querido Pe. X, que está em processo de beatificação, mamãe tem o nome dele (Y) porque foi batizada por ele, porque somos todos devotos e testemunhas de milagres do Pe. X. Caso ele seja beatificado pelo Santo Papa Francisco, será reconhecida sua santidade pela FSSPX?” R: Santidade e canonização são duas coisas diferentes. A maioria dos santos existentes na história não foi canonizada. Quantos aos canonizados após a reforma do processo, por João Paulo II, tem-se que o processo canonizatório reformado é ineficaz, e a fórmula canonizatória reformada é inválida.
- “O que mais se pode fazer para sair definitivamente da Missa Nova e viver plenamente a Tradição, já que não tem Missa Tradicional regularmente por perto dela (Itaúna/MG)?” R: Primeiro, evitar completamente a Missa Nova, pois mesmo válida, ela compromete a fé; Segundo, assistir à Missa Tradicional sempre que possível, organizando-se para ir a Itaúna; Terceiro, viver a espiritualidade tradicional diariamente: oração, estudo, leituras espirituais sólidas e atos de caridade e misericórdia; Quarto, manter contato com sacerdotes tradicionais para orientação; Quinto, criar um grupo local de fiéis interessados na Tradição para tentar trazer padres tradicionais para celebrar na cidade.
- “A Missa Nova é válida?” R: Se houver um ministro validamente ordenado, a matéria correta, a fórmula correta e a intenção correta (o sacerdote tem que ter a fé correta, pois ela não está mais no rito), sim.
- “Se a Missa Nova é válida, por que não é lícita?” R: Porque foi criada em ruptura com a Tradição, favorecendo erros doutrinários e protestantização, porque foi imposta com justificativas teológicas erradas, porque tem mudanças que comprometem a fé na Presença Real e porque o princípio católico é que a liturgia deve ser um reflexo fiel da doutrina, e a Missa Nova não faz isso. Para mais, assistir o curso de 4 aulas dado no seguinte link.
- “Se a Missa Nova é ilícita, como se deve lidar com a obrigação do preceito dominical?” R: A obrigação de assistir à Missa dominical se aplica à Missa Católica, ou seja, a Missa Tradicional. Se não há Missa Tradicional acessível, o fiel está dispensado da obrigação da missa, mas não do preceito dominical. Assim, o melhor é santificar o domingo com oração (especialmente o Rosário, pois é uma oração completa e perfeita), leitura espiritual, leitura do rito completo da Missa no missal ou, ainda, assistindo uma Missa Tradicional online.
- “Se a Missa Nova deve ser evitada, qual deve ser a postura em relação à comunhão?” R: Não ir à Missa Nova. Se for, comportar-se passivamente, sem participar do culto, e, principalmente, não comungar. A comunhão deve ser recebida apenas na Missa Tradicional, onde há total segurança na doutrina e reverência ao Santíssimo. Ficar fora da Igreja e entrar apenas para comungar não resolve o problema, pois a comunhão é parte do rito.
- “Como lidar com padres mais sérios que ainda permanecem na Missa Nova?” R: Idem 3.
- “Como formar um grupo de fiéis da Tradição em uma cidade onde quase ninguém conhece ou aceita isso, e onde os padres se opõem?” R: Primeiro, não é preciso que seja um grupo formal. Pode-se começar reunindo amigos para estudar a fé tradicional e rezar juntos. Segundo, evite-se chamar atenção no início. Comece-se com encontros discretos, como leitura do Catecismo de São Pio X ou do Evangelho. Terceiro, mantenha-se contato com padres tradicionais e tente trazer um para celebrar Missa ocasionalmente. Quarto, se houver resistência, mantenha-se firme, sem se indispor diretamente com ninguém. Apenas siga-se o caminho correto.
- “Devo continuar na Legião de Maria ou sair?” R: Não conheço do que se trata o grupo. Se ele não obriga a apoiar erros doutrinários, pode-se permanecer por um tempo, enquanto não se estrutura o novo grupo, focando-se na oração e nas atividades neutras, e evitando-se envolvimento com a Missa Nova. Se o grupo força a comprometer a fé, apoiando erros doutrinários, deve-se sair.
- “Como escrever a ata da Legião de Maria sem contrariar minha consciência tradicionalista?” R: Idem resposta acima. Se for o caso de fazer, foque-se na importância do apostolado dos leigos, sem mencionar ou defender o Vaticano II. Destaque-se exemplos de santos que evangelizaram sem precisar de mudanças modernistas. Se houver pressão para se elogiar ou se defender o Concílio, recuse-se, para não se comprometer com erros contra a fé.
- “Se criar um grupo tradicionalista pode gerar problemas, o que se pode fazer para crescer na fé sem chamar tanta atenção?” R: Aprofundar-se individualmente com leituras sólidas e oração diária; Participar remotamente de grupos de estudo online e assista a Missas Tradicionais transmitidas; Se puder, organizar viagens para assistir à Missa Tradicional sempre que possível.
- “Como lidar com a situação de se estar cercado(a) por um ambiente contrário à Tradição?” R: Primeiro, saindo dele. Se não for possível, tendo paciência e confiança na providência de Deus. O caminho da Tradição exige coragem e perseverança. Segundo, não discutir desnecessariamente com ninguém. Simplesmente mantenha-se firme na verdade. “A fé não é propriedade de todos” (2Ts 3,2). Terceiro, busque apoio de amigos e grupos tradicionais, mesmo que online, para fortalecer-se na fé.
- “Como reagir diante da hospitalização e risco de morte de Francisco?” R: Rezando, primeiro, pela conversão dele e, depois, pelo restabelecimento de sua saúde.