Perguntas Frequentes

Esta página visa compilar respostas a perguntas repetidas que recebemos nas redes sociais.

 


 

Sobre os sacramentos em geral

 

  1. “Como a crise da Igreja afetou a administração dos sacramentos?” R: Mudando seus ritos, de modo a torná-los infrutuosos, bem como duvidosos quanto à validade.
  2. “A intenção do sacerdote influencia na validade dos sacramentos? R: Sim. Sem o elemento “intenção” – isto é, “querer fazer o que a Igreja faz”, o sacramento será inválido.
  3. “O que significa dizer que a intenção do sacerdote deve ser “fazer o que a Igreja faz”?” R: Significa que ele deve desejar realizar o sacramento conforme a teologia da Igreja, sem invenções pessoais.
  4. “Como saber se uma confissão foi válida, especialmente se o padre não prescreveu penitência?”: R: A falta de prescrição de penitência não invalida a confissão. Se o sacerdote pronunciou a fórmula absolutória (“Eu te absolvo dos teus pecados, em Nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”), não há porque desconfiar da validade da confissão, a menos que se tenha alguma informação sobre a invalidade de sua ordenação.
  5. “Qual a importância da confissão regular, e como garantir que ela seja bem feita?” R: a) Conceder graças atuais que fortalecem a alma contra o pecado; b) Fazendo um bom exame consciência, arrependendo-se sinceramente, não deixando de confessar nenhum pecado e tendo verdadeiro propósito de emenda.

 

Sobre a Missa

 

  1. “O que significa que a Missa é um “sacrifício propiciatório”?” R: Significa que ela é oferecida para aplacar a justiça divina e fazer reparação pelos pecados cometidos contra Deus. Vide link, link, link e link.
  2. “Há algum problema em comungar na mão?” R: Sim, pois faz perder a reverência à Eucaristia. Vide link.
  3. “O jejum eucarístico de três horas ainda é válido?” R: Sim, conforme o Catecismo de São Pio X, porquanto o Código de Direito Canônico “reformado” (1983) deve ser rejeitado.
  4. “Se um padre de Missa Nova decidir celebrar a Missa Tradicional, essa Missa será válida?” R: Sim.
  5. “A intenção do sacerdote influencia na validade da Missa? Como isso se aplica à Missa Nova e à Missa de Sempre?” a) Sim, sem o elemento “intenção” – isto é, querer fazer o que a Igreja faz, a Missa será inválida; b) Na Missa Nova, a intenção sacrifical já não está preservada e garantida no rito. Por isso, para que a Missa seja válida, é preciso que o sacerdote “traga a intenção de fora”. Na Missa de Sempre, não há esse problema: a intenção está sempre presente, porque garantida pelo rito, o qual supre inclusive a falta de fé do sacerdote. Vide link e link.
  6. “A Missa Nova é apenas uma refeição? Como ela se compara à Missa de Sempre?” R: a) Em regra, sim; b) A Missa de Sempre é o que a Missa sempre foi, e sempre deverá ser: a renovação incruenta do Sacrifício do Calvário, tendo, como elemento acessório (e não essencial), uma refeição. Já a Missa Nova é essencialmente uma refeição, de modo que o rito não pretende renovar incruentamente o Sacrifício do Calvário. Vide link, linklink.
  7. “Existe algum problema em assistir à Missa Tradicional celebrada por um padre da Missa Nova?” R: Se não houver opção melhor, não.
  8. “O que mais se pode fazer para sair definitivamente da Missa Nova e viver plenamente a Tradição, já que não tem Missa Tradicional regularmente por perto (Itaúna/MG)?” R: Primeiro, evitar completamente a Missa Nova, pois mesmo válida, ela é ilícita e compromete a fé; Segundo, assistir à Missa Tradicional sempre que possível, organizando-se para ir a Itaúna; Terceiro, viver a espiritualidade tradicional diariamente: oração, estudo, leituras espirituais sólidas e atos de caridade e misericórdia; Quarto, manter contato com sacerdotes tradicionais para orientação; Quinto, criar um grupo local de fiéis interessados na Tradição para tentar trazer padres tradicionais para celebrar na cidade. Vide link, link, link, link, link, link e link.
  9. “A consagração na Missa Nova é sempre válida?” R: Não. Vide linklink, linklink e link.
  10. “Então a Missa Nova é inválida?” R: Será válida se houver um ministro validamente ordenado, a matéria correta, a fórmula correta e a intenção correta, sim. Será preciso que o sacerdote tenha a verdadeira fé, pois ela não está mais garantida no rito. Vide link e link.
  11. “Quais são os sinais de que uma Missa Nova pode ser inválida?” R: Como não lemos corações, podemos ser alertados a partir de sinais exteriores, por exemplo, se o sacerdote explicitamente não manifesta a seriedade e a solenidade condizentes com o momento.
  12. “Se a Missa Nova é válida, por que não é lícita?” R: a) Porque foi criada em ruptura com a Tradição, favorecendo erros doutrinários, a protestantização, a judaização e a maçonização; b) Porque foi imposta com justificativas teológicas erradas; c) Porque tem mudanças que comprometem a fé na Presença Real; d) Porque o princípio católico é que a liturgia deve ser um reflexo fiel da doutrina, e a Missa Nova não faz isso. Para mais, assistir o curso de 4 aulas dado no seguinte link. Também, vide link e link.
  13. “Se a Missa Nova é ilícita, como se deve lidar com a obrigação do preceito dominical?” R: Vide link e link.
  14. “Se a Missa Nova deve ser evitada, qual deve ser a postura em relação à comunhão?” R: Não ir à Missa Nova. Se for, comportar-se passivamente, sem participar do culto, e, principalmente, não comungar. A comunhão deve ser recebida apenas na Missa Tradicional, onde há total segurança na doutrina e reverência ao Santíssimo. Ficar fora da Igreja e entrar apenas para comungar não resolve o problema, pois a comunhão é parte do rito. Vide linklink, link e link.
  15. “Tem algum problema eu ir numa Santa Missa em qualquer paróquia, ou, se não for Missa Tridentina (“Missa de Sempre”), devo ficar em casa e Rezar o Rosário sem os mistérios luminosos? R: Segunda opção. Vide link.
  16. “Como faço se quero ir à Missa Tridentina, mas não tenho véu?” R: Se ir à Missa Tridentina é uma perspectiva futura para você, significa que você pode adquirir um véu. Mas, caso não dê tempo, você pode improvisar com um lenço, um echarpe ou outro tecido leve que faça as vezes dum véu.

 

Sobre a Crise na Igreja

 

  1. “Posso assistir homilias do Pe. Paulo Ricardo, Overland, Gabriel Vila Verde, Bráulio D´Alessandro? / Posso rezar o Rosário com Frei Gilson? / Posso participar das orações do Institulo Hesed? / Como lidar com padres mais sérios que ainda permanecem na Missa Nova?” R: Não conheço o quarto nome. Quanto aos demais, em que pese sejam homens bons e retos, enquanto estiverem no Novus Ordo, suas doutrinas e práticas religiosas estarão contaminadas pelos erros do modernismo, impostos no Concílio Vaticano II. Por isso, procure os sermões, orações, sacramentos e pastoreio de padres da Tradição, que rezem, ensinem e governem (cumulativamente) como sempre se fez antes do Concílio Vaticano II.
  2. “Todos os padres têm o dever de ensinar a doutrina correta, mas isso garante que eles realmente a ensinem bem?” R: Não. Muitos ensinam erros devido à má formação.
  3. “Como identificar sacerdotes realmente comprometidos com a Tradição?” R: Pelo que ensinam, pela Missa que celebram (se é a Tradicional ou a Nova) e pela fidelidade à doutrina tradicional.
  4. “É verdade que a crise da Igreja tornou qualquer caminho problemático e que não há caminho perfeitamente seguro?” R: Há caminho seguro, sim, a saber, aquele percorrido por bispos, padres e religiosos que seguem a Tradição, como, por exemplo, aqueles ligados à Fraternidade Sacerdotal São Pio X (FSSPX). Vide link.
  5. “Por que esses caminhos são seguros?” R: Porque lá se faz o que a Igreja sempre fez, ou seja, segue-se a Tradição. Vide link.
  6. “Como a crise afetou os seminários e a formação dos padres?” R: Os seminários passaram a ensinar a doutrina modernista, enfraquecendo a fé e a moral dos seminaristas. Vide link e link.
  7. “A crise da Igreja foi predita?” R: Sim, no livro de Daniel (cap. 8), no terceiro segredo de Fátima e em muitas outras ocasiões.
  8. “Qual a importância de estudar a fé com um professor, e não apenas de forma autodidata?” R: Evita erros e más interpretações.
  9. “O Pe. Paulo Ricardo é tradicionalista?” R: Não, pois alinha-se ao Concílio Vaticano II, adere aos seus erros e celebra a Missa Nova.
  10. “Existe alguma catequese tradicionalista para crianças?” R: Sim, há materiais da Fraternidade Sacerdotal São Pio X e do Centro Dom Bosco.
  11. “Como formar um grupo de fiéis da Tradição em uma cidade onde quase ninguém conhece ou aceita isso, e onde os padres se opõem?” R: Primeiro, não é preciso que seja um grupo formal. Pode-se começar reunindo amigos para estudar a fé tradicional e rezar juntos. Segundo, evite-se chamar atenção no início. Comece-se com encontros discretos, como para leitura do Catecismo de São Pio X ou do Evangelho. Terceiro, mantenha-se em contato com padres tradicionais e tente trazer um para celebrar Missa ocasionalmente. Quarto, se houver resistência, mantenha-se firme. Não precisa se indispor diretamente com ninguém, mas apenas seguir o caminho correto.
  12. “Como lidar com a situação de se estar cercado(a) por um ambiente contrário à Tradição?” R: Primeiro, saindo dele. Se não for possível, tendo paciência e confiança na providência de Deus. O caminho da Tradição exige coragem e perseverança. Segundo, não discutir desnecessariamente com ninguém. Simplesmente mantenha-se firme na verdade, pois “a fé não é propriedade de todos” (2Ts 3,2). Terceiro, busque apoio de amigos e grupos tradicionais, mesmo que online, para fortalecer-se na fé.
  13. “Se criar um grupo tradicionalista pode gerar problemas, o que se pode fazer para crescer na fé sem chamar tanta atenção?” R: Aprofundar-se individualmente com leituras sólidas e oração diária; Participar remotamente de grupos de estudo online e assista a Missas Tradicionais transmitidas; Se puder, organizar viagens para assistir à Missa Tradicional sempre que possível.
  14. “Como reagir diante da hospitalização e risco de morte de Francisco?” R: Rezando, primeiro, pela conversão dele e, depois, pelo restabelecimento de sua saúde.
  15. “Francisco é papa legítimo?” R: Até definição em contrário, presume-se que sim.
  16. “O sedevacantismo é uma resposta legítima à crise da Igreja?” R: Não é a melhor resposta, pois se baseia (em geral) em dois pressupostos errados, a saber, a opinião teológica de que todo ensino papal sobre fé e moral é sempre infalível e a opinião teológica de que toda ordenação segundo o rito reformado é sempre inválida. Vide link, linklink.
  17. “A Fraternidade Sacerdotal São Pio X está em cisma?” R: Não, pois não aceita separar-se de Roma, mas apenas resiste aos erros modernistas.
  18. Como lidar com familiares que criticam a opção pela Tradição? R: Com paciência, caridade e firmeza na fé.

 

Sobre canonizações e santos

 

  1. Existe diferença entre os santos pré e pós-Vaticano II?” R: Sim, pois os critérios para aferição de santidade foram rebaixados. Vide link.
  2. “São questionáveis as canonizações pós-Vaticano II?” R: Sim, porque o processo foi modificado para pior e tornado ineficaz, “canonizando” pessoas que foram, sim, boas, mas não santas. Vide link.
  3. “O que caracteriza um verdadeiro santo de acordo com a Tradição?” R: Prática heroica (ou seja, a nível sobrenatural) das virtudes e milagres comprovados advindos de sua intercessão. Vide link.
  4. “Se houve mudanças no processo de canonização, isso compromete a infalibilidade das canonizações modernas?” R: Sim. A infalibilidade – teorizada, mas não dogmatizada, pelo Papa Bento XIV – referia-se ao processo tradicional, e não ao novo.
  5. “Como diferenciar santos “legítimos” dos “ilegítimos”?” R: Os “ilegítimos” são, em geral, pessoas boas, como há também em outras religiões. Já os “legítimos” tiveram qualidades e viveram vidas duma maneira que seria impossível sem a infusão da graça santificante (“praticaram as virtudes em nível heroico”), o que pode ser verificado nas biografias, nos escritos e no processo tradicional de canonização. Vide link.
  6. “É correto dizer que João Paulo II ou Josemaría Escrivá não são santos?” R: Santidade e canonização são coisas distintas. a) Eles não são canonizados validamente, pois o foram segundo o rito novo; b) Eles não foram santos, pois praticaram a religião dum modo que a Igreja sempre condenou, aderindo à doutrina e às reformas do Concílio Vaticano II.
  7. “Carlo Acutis pode ser considerado um exemplo seguro para a catequese das crianças?” R: Não. Ele era um garoto bom e comportado, como muitos há em outras religiões, mas “exemplos seguros para a catequese das crianças” são aqueles verdadeiramente santos, como São Tarcísio, São Domingos Sávio, São Luís Gonzaga etc. Além disso, foi canonizado pelo processo reformado. Vide link.
  8. “Moro pertinho da cidade de Tambaú, terra do querido Pe. X, que está em processo de beatificação, mamãe tem o nome dele (Y) porque foi batizada por ele, porque somos todos devotos e testemunhas de milagres do Pe. X. Caso ele seja beatificado pelo Santo Papa Francisco, será reconhecida sua santidade pela FSSPX?” R: Santidade e canonização são duas coisas diferentes. A maioria dos santos existentes na história não foi canonizada. Quantos aos canonizados após a reforma do processo, por João Paulo II, tem-se que o processo canonizatório reformado é ineficaz, e a fórmula canonizatória reformada é inválida. Vide link.
  9. “Padre Pio de Pietrelcina é santo?” R: Sim, mas não canonizado validamente.
  10. “Como responder a alguém que duvida da santidade de um santo tradicionalmente reconhecido?” R: Mostrando-lhe os critérios rigorosos seguidos para aferir sua santidade. Vide link.

 

Sobre devoções em geral

 

  1. “Posso rezar o terço da Misericórdia? Tenho tanto carinho por Santa Faustina Kowalska. Os terços da Misericórdia e de Nossa Senhora das Lágrimas me acompanharam em todo o calvário do papai no leito hospitalar. Aliás posso chamá-la (Faustina Kowalska) de santa?” R: Devemos evitar Faustina Kowalska, sua doutrina e suas devoções, pois são modernistas e heretizantes, e já haviam sido condenadas pela Igreja antes do Concílio Vaticano II.
  2. “Devo continuar na Legião de Maria ou sair?” R: Não conheço do que se trata o grupo. Se ele não obriga a apoiar erros doutrinários, pode-se permanecer por um tempo, enquanto não se estrutura o novo grupo, focando-se na oração e nas atividades neutras, e evitando-se envolvimento com a Missa Nova. Se o grupo força a comprometer a fé, apoiando erros doutrinários, deve-se sair.
  3. “Como escrever a ata da Legião de Maria sem contrariar minha consciência tradicionalista?” R: Idem resposta acima. Se for o caso de fazer, foque-se na importância do apostolado dos leigos, sem mencionar ou defender o Vaticano II. Destaque-se exemplos de santos que evangelizaram sem precisar de mudanças modernistas. Se houver pressão para se elogiar ou se defender o Concílio, recuse-se, para não se comprometer com erros contra a fé.
  4. “A renovação da consagração a Nossa Senhora deve ser feita anualmente?” R: Sim.

 

Sobre Vida Espiritual e Prática da Fé

 

  1. “Como podemos fazer pequenas penitências diárias?” R: Renunciando voluntariamente a confortos, jejuando, dando muitas esmolas, rezando longamente e de joelhos, e oferecendo tudo isso como sacrifícios a Deus.
  2. “Qual é a forma correta de rezar o Terço diariamente?” R: Com devoção, meditando os mistérios e seguindo a estrutura tradicional (isto é, sem os tais “mistérios luminosos”).
  3. “Quais são os passos essenciais para quem está começando na Tradição?” R: Assistir à Missa de Sempre (pelo menos aos domingos), confessar-se (pelo menos antes de receber a comunhão), rezar o Terço diariamente e estudar a doutrina tradicional (Catecismo de São Pio X e/ou Catecismo Romano do Concílio de Trento).