Pietro Parolin Maçom

Introdução
Nos últimos dias, diversas publicações trouxeram à tona declarações impressionantes feitas por Giuliano Di Bernardo, ex-Grão-Mestre do Grande Oriente da Itália, uma das principais obediências maçônicas da Europa.
O conteúdo dessas declarações e revelações, feitas ao jornal italiano Il Fatto Quotidiano no último 3 de maio de 2025, é sério, fundamentado e merece ser compreendido com clareza, sem sensacionalismo ou tom conspiratório.
Quem é Giuliano Di Bernardo?
Giuliano Di Bernardo foi Grão-Mestre do Grande Oriente da Itália, e depois fundou a Loja Maçônica Regular da Itália. Mais tarde, rompeu também com essa instituição e fundou sua própria organização esotérica (sua própria “maçonaria”), chamada Academia dos Illuminati, também referida como Ordem da Dignidade.
Essa organização, segundo ele próprio, tinha um caráter mais espiritualista, elitista e filosófico, elementos que ele entendia que se encontravam enfraquecidos na maçonaria tradicional.
O que ele disse sobre Parolin?
Em entrevista ao Il Fatto Quotidiano, Di Bernardo revelou que, após fundar sua nova ordem (a Academia dos Illuminati), recebeu um pedido do próprio Vaticano, no início dos anos 2000: um representante deveria ser incluído em suas atividades.
O indicado foi Pietro Parolin, que trabalhava na Secretaria de Estado do Vaticano (departamento que ele chegaria a chefiar mais tarde, no pontificado de Francisco).
Di Bernardo afirma que ele e Parolin se tornaram “amigos muito próximos”, com “afinidade eletiva completa”. Disse que trabalharam “juntos em vários projetos dentro da Academia [dos Iluminatti]”, de modo que é muito claro que, ao contrário do posicionamento oficial da Igreja Católica, Parolin “não tem uma atitude negativa com relação à maçonaria ou ao esoterismo”.
Di Bernardo chegou a afirmar que participou, auxiliando Parolin, da interlocução política que resultou no acordo com o governo comunista chinês acerca das sagrações episcopais naquele país.
Essas afirmações foram reiteradas em outras ocasiões públicas e entrevistas pelo próprio Di Bernardo, segundo o qual Parolin passou a integrar oficialmente a Academia dos Illuminati — com pleno conhecimento, e até interesse, por parte do Vaticano.
Parolin é maçom? O que as evidências mostram
Di Bernardo não falou (nem se lhe perguntou sobre) a iniciação maçônica de Pietro Parolin, mas testemunhou que este passou a integrar sua organização esotérica (maçônica) fundada por ele, um ex-Grão-Mestre, que tem os mesmos ideais e práticas filosóficas da maçonaria — com o conhecimento e o apoio institucional do Vaticano.
Portanto, isso constitui prova testemunhal direta e detalhada de que:
- Parolin participa (ou participou) de organização maçônica e esotérica;
- Mantém relação próxima (pessoal e institucional) de longa com um líder maçom;
- Essa relação, porque também institucional, envolveu colaboração em projetos filosóficos, estratégicos e políticos.
Até o momento, nenhuma dessas declarações foram desmentidas por Parolin.
E por que isso importa?
A Igreja Católica, em documentos como a encíclica Humanum Genus de Leão XIII (1884), condenou claramente a maçonaria e suas ideias como incompatíveis com a religião católica, de modo que todo e qualquer católico que se envolve com isso incorre em excomunhão.
Tal condenação foi mantida pelos papas seguintes, permanecendo imutável o juízo negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas e a proibição de inscrição nelas por parte dos católicos.
Portanto, se um católico, mesmo que seja um cardeal — especialmente um dos mais cotados para ser eleito papa no próximo conclave — tem vínculos maçônicos, isso significa que encontra-se excomungado, prometido ao Inferno até que se converta.
Conclusão
Não se trata de fofoca, e nem de teoria da conspiração. São declarações públicas, documentadas, feitas por um ex-Grão-Mestre com décadas de atuação no meio maçônico e esotérico. Elas foram divulgadas por grandes veículos de imprensa, como Il Fatto Quotidiano, e repercutidas por agências católicas e seculares.
A questão que se coloca, portanto, é: como pode um homem com tal envolvimento trabalhar na Santa Sé há tanto tempo? Ser criado cardeal? Ser considerado papável? Por que tantos dentro da Igreja silenciam diante disso?
Não é exagero, mas um alerta, que deve ser tratado com a gravidade que merece.
Matérias jornalísticas:
https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2025/04/30/quem-e-cardeal-pietro-parolin-conheca-um-dos-favoritos-para-se-tornar-papa.htm
https://collegeofcardinalsreport-com.translate.goog/cardinals/pietro-parolin/?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=tc
https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2025/05/01/conclave-quem-sao-candidatos-papa.htm
https://www.nsctotal.com.br/noticias/quem-e-pietro-parolin-um-dos-cardeais-apontados-como-favorito-no-conclave
https://www.nuovogiornalenazionale.com/index.php/italia/politica/23486-conclave-sgambetti-in-codice-al-papabile-parolin-o-altro.html
https://freerepublic.com/focus/f-religion/4315338/posts